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Sextante

1.

2.

SEXTANTE
Antes do Sextante, os navegadores
utilizavam o Octante.
Foi apenas em 1757 que um oficial da
marinha inglesa, Campbell, fez
alterações no antigo instrumento
alargando o arco do limbo para 60º.
Ainda assim, o renovado instrumento
demorou para chegar as condições
atuais, ao longo dos séculos passou
ainda por várias modificações que
serviram para seu aperfeiçoamento.

3.

SEXTANTE
Até ao aparecimento do GPS o sextante
era um instrumento primordial em
navegação.
Há quem pense, erradamente, que o
sextante já não é necessário.
Convém no entanto não perder o treino
no seu uso, já que ,apesar de toda a
panóplia tecnológica, este método é
por enquanto o único infalível de obter
a posição. Desde que haja astros
visíveis.

4.

SEXTANTE
Sextante moderno

5.

NOMENCLATURA DO
SEXTANTE

6.

SEXTANTE
O funcionamento do sextante é
simples.
O objetivo é medir um ângulo (vertical
ou horizontal) entre dois objetos.
Apesar de ter sido concebido para
determinar a altura dos astros, pode
também ser usado para medir a altura
de um farol para se calcular a distância
ao mesmo, ou para medir ângulos
horizontais entre dois objetos, para
cálculos semelhantes.

7.

PRINCIPIO ÓTICO DO
SEXTANTE
Peças e principio de funcionamento

8.

DETERMINAÇÃO DE ALTURAS
Pega-se firmemente o instrumento, e
visa-se o horizonte através da luneta.
Movendo a alidade, temos de levar a
imagem refletida do astro a coincidir
com a imagem do horizonte visada
diretamente.
Se o astro visado é grande, como o sol
ou a lua, a coincidência com o
horizonte faz-se pelo limbo (borda)
superior ou inferior do astro.
A alidade, indica no limbo do sextante o
valor do ângulo medido.

9.

DETERMINAÇÃO DE ALTURAS
Determinação da altura de um astro

10.

DETERMINAÇÃO DE ALTURAS
Determinação da altura de um farol

11.

DETERMINAÇÃO DE
DISTÂNCIAS A UM OBJETO
D = cot gα × h

12.

DETERMINAÇÃO DE ÂNGULOS
HORIZONTAIS
Determinação de ângulos horizontais entre dois objetos

13.

DETERMINAÇÃO DE ÂNGULOS
HORIZONTAIS
Primeiro caso: Ângulo Horizontal menor que 90º (Ah 90º)
= 90º– Ah

14.

DETERMINAÇÃO DE ÂNGULOS HORIZONTAIS
Segundo caso: Ângulo Horizontal maior que 90º (Ah 90º)
= Ah– 90º
Terceiro caso: Ângulo Horizontal de 90º (Ah = 90º)

15.

CUIDADOS A OBSERVAR
O sextante é um instrumento de precisão
e deve ser tratado como tal.
Verificar frequentemente se está
retificado.
As lentes e os espelhos devem ser limpos
com camurças e papel de uso ótico
apropriado.
A escala deve ser limpa com óleo ou
azeite de boa qualidade.
Não o expor ao Sol mais tempo que o
necessário para fazer as observações.

16.

RETIFICAÇÃO DO SEXTANTE
Para fazer a retificação do sextante,
devem executar-se, pela ordem
indicada, as seguintes operações:
1. O espelho grande deve ser
perpendicular ao plano do instrumento;
2. O espelho pequeno deve ser
perpendicular ao plano do instrumento;
3. O eixo da luneta deve ser paralelo ao
plano do instrumento;
4. Com a alidade a zero, os dois espelhos
devem ser paralelos.

17.

RETIFICAÇÃO DO SEXTANTE
1. Espelho grande
Por a alidade a meio setor, e ajeitar a posição do
instrumento de forma a que, ao olhar para o espelho,
veja a imagem refletida de uma parte do limbo.
Se houver “dente” (como na imagem), o espelho
grande não está perpendicular ao plano, e é
necessário corrigir a sua posição, movendo o parafuso
para o efeito.

18.

RETIFICAÇÃO DO SEXTANTE
2. Espelho pequeno
Com o sextante na vertical, deslocar a alidade até ver
as imagens direta e refletida.
Ao inclinar o instrumento, as duas imagens devem
manter-se coincidentes.
Se fizer “dente” como na imagem, o espelho pequeno
não está perpendicular ao plano do instrumento, e
deverá ser corrigido.

19.

RETIFICAÇÃO DO SEXTANTE
3. Eixo da luneta
Escolher 2 estrelas afastadas de pelo menos
90º.
Introduzir uma luneta no sextante e deslocar
a alidade até conseguir que a imagem direta
de uma estrela coincida diretamente com a
imagem refletida da outra num dos cantos da
objetiva.
Deslocando ligeiramente o instrumento de
forma a que as imagens passem para o canto
diametralmente oposto da objetiva, elas
devem manter-se coincidentes.
Se tal não suceder, o eixo da luneta não está
paralelo ao plano do instrumento.

20.

RETIFICAÇÃO DO SEXTANTE
4. Espelhos paralelos
Por a alidade a zero.
Empunhando o sextante verticalmente, as
imagens direta e refletida de um objeto
(horizonte de mar, estrela, etc.) devem
coincidir.
Se tal não suceder, os dois espelhos não se
encontram paralelos, e é necessário obter
esse paralelismo, atuando o parafuso para o
efeito.

21.

ERRO DE ÍNDICE
Ao levar a alidade ao zero da escala, verificase algumas vezes que as imagens (direta e
refletida) não estão devidamente alinhadas,
devido à falta de paralelismo de ambos os
espelhos.
Neste caso devemos mover a alidade até que
a coincidência se verifique.
A diferença então lida na escala, tem o nome
de erro de índice e deve-se aplicar em
todos os cálculos para corrigir o valor do
ângulo lido.
Se este valor for muito elevado convém
afinar os espelhos ou mandar fazê-lo numa
casa da especialidade.

22.

ERRO DE ÍNDICE
Depois de fazer coincidir as imagens, lê-se o erro
correspondente.

23.

ERRO DE ÍNDICE
Neste caso, o Ei = - 39.8’
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